Mantendo Cristo no Cristianismo através da Obediência

Embora tropecemos às vezes, para sermos imitadores de Cristo, devemos abraçar Sua atitude de obediência submissa

Mantendo Cristo no Cristianismo através da Obediência
Mantendo Cristo no Cristianismo através da Obediência (Foto: Reprodução)

Nos últimos anos tenho sido bastante incomodado e continuamente me  entristeço por perceber o quanto a Igreja tem se institucionalizado. Estamos a imitar aqueles a quem criticávamos, não temos nos dados nem mesmo o trabalho de fundamentar nosso serviço (ministérios) nos ensinos bíblicos apostólicos. Fico imaginando o que nos levou a nos conformar com os paradigmas seculares religiosos ao ponto de não sentirmos falta da pureza e simplicidade dos ensinos dos apóstolos de Jesus Cristo.

A frase:

 “Embora tropecemos às vezes, para sermos imitadores de Cristo, devemos abraçar Sua atitude de obediência submissa”.

Este esboço foi publicado pelo irmão, Moises Pinedo fundador, editor geral e um dos escritores da EB Global.

Me incomoda a forma como tentamos nos enganar quando pensamos sobre o imitar o nosso Senhor Jesus Cristo. Chego a pensar que o quanto enchemos nossa boca de Cristo, mas ele não está em nossos corações, e consequentemente, também não estamos fazendo a diferença no mundo em que vivemos, seja no trabalho, na escola, em casa, ou em qualquer lugar. Nossas palavras e nossas práticas destoam das do mestre.

Será que temos compreendido o grau de obediência que Jesus demonstrou ao pai com a sua vida e suas obras? Observemos em suas próprias palavras:

39 E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. 40 E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo? 41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca. 42 E, indo segunda vez, orou, dizendo: meu Pai, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade. 43 E, voltando, achou-os outra vez adormecidos; porque os seus olhos estavam pesados. 44 E, deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras.

 – Mateus 26.39-44.


I. A extensão da obediência de Jesus

A. Jesus demonstrou submissão à autoridade desde a infância:

48 E quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu ansiosos te procurávamos. 49 E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai? 50 E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia. 51 E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no seu coração todas estas coisas. 52 E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens. (Lucas 2:48-52).

• B. Ele fez isso porque entendeu a razão de Sua encarnação:

• 1. Aos doze anos, ele já sabia que deveria cuidar dos negócios de Seu Pai (Lucas 2:49).

• 2. Ele frequentemente argumentava que tinha vindo para cumprir a vontade de Seu Pai, não a Sua própria (João 4:31-34; 5:30; 6:38; 7:16-18; 8:50; Hebreus 10:7-9; cf. Salmos 40:6-8).

• C. Ele obedeceu incansavelmente (Mateus 26:36-46; João 10:17-18; Filipenses 2:6-8; Hebreus 10:8-10).


II. A necessidade de imitar Sua obediência

A. O Novo Testamento liga inseparavelmente a obediência à salvação.

• 1. Jesus é o Autor da salvação eterna para todos os que obedecem (Hebreus 5:9; cf. Efésios 5:6).

• 2. Jesus rejeitou a proclamação frívola de Seu senhorio que carece de obediência (Lucas 6:46).

• 3. Somente aqueles que obedecem entrarão no reino dos céus (Mateus 7:21 e segs.).

• 4. O amor e a amizade com o Senhor exigem obediência (João 14:15, 23; 15:14).

• B. Isso é o que significa ter a mesma mente de Cristo (Filipenses 2:5 e segs.).

Sei que tudo isso é muito desafiador para todos nós, porem é de fundamental importância termos ciência do quanto corremos o risco de afastar de Cristo de nossas vidas e do nosso meio por conta da nossa desobediência, transformando assim a instituição divina em uma instituição humana.

Podemos deixar de viver o verdadeiro cristianismo para vivermos uma religião.

Conclusão:

• I. É verdade que a ênfase na obediência não é atraente em nossa sociedade anárquica.

• II. Embora às vezes tropecemos, para sermos imitadores de Cristo, devemos abraçar Sua atitude de obediência submissa.


EBGlobal 

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